Definições Gerais
O aneurisma de aorta torácica é a dilatação focal maior que 50% da aorta em sua porção no tórax.
Ela acontece em decorrência do enfraquecimento da parede da artéria. A localização mais frequente é na sua porção ascendente (55% dos casos).
A idade é o fator de risco mais importante. A média de idade dos pacientes com aneurisma de aorta torácica (AAT) é de 65 anos. A relação é de 6 homens para cada mulher. Além desses fatores de risco incluem: hipertensão arterial, a hereditariedade, tabagismo e doença aterosclerótica em outras artérias. Outras doenças estão associadas ao AAT e a dissecção de aorta como síndrome de Marfan e de Ehlers-Danlos. Nesses pacientes a doença é diagnosticada mais cedo.
Sintomas
A maioria dos aneurismas são assintomáticos. Quando há sintomas ou há aumento repentino de diâmetro ou alguma complicação.
A complicação mais comum desses aneurismas é a ruptura. Ela acontece mais frequentemente em pacientes tabagistas, idosos e cm histórico de dor torácica.
Diagnóstico
O diagnóstico do AAT é feito pela angiotomografia ou angioressonância. Quase que invariavelmente, o diagnóstico de AAT assintomáticos é através de um exame para avaliar outra doença.
Considera-se realizar o procedimento cirúrgico quando o diâmetro máximo está maior que 6-6,5cm.
Tratamento
O tratamento para o AAT pode ser aberto (convencional) ou endovascular.
No tratamento convencional é realizada uma toracotomia (incisão no tórax) e a aorta dilatada é trocada por uma prótese de uma material artificial chamado Dacron. O pós operatório exige um período na UTI.
O tratamento endovascular é o tratamento pelo qual implantamos uma endoprótese dentro da aorta doente. O acesso é pela artéria femoral na virilha. Esse método é considerado o de escolha atualmente. Isso é devido a menos mortalidade.
A escolha do método é baseada no risco operatório e na anatomia do aneurisma.